terça-feira, 2 de outubro de 2012

Imposto de Renda 2012: quem deve declarar

Até 30 de abril de 2012, contribuintes devem declarar o Imposto de Renda Pessoa Física (IRPF) referente a 2011. É a contribuição do cidadão aos cofres públicos, que retém uma porcentagem dos salários e rendimentos anuais acima de R$ 23.499,15.

A declaração deve ser enviada pela internet, através do programa disponível no site da Receita Federal ou entregue em disquete ou pen drive nas agências do Banco do Brasil ou da Caixa Econômica Federal. 
Nem todos os brasileiros têm que declarar o IR. Fique atento às regras

Quem não declarar o IR dentro do prazo está sujeito a multa mínima de R$ 165,74, que pode chegar a 20% do valor do imposto de renda devido.

São obrigadas a declarar o Imposto de Renda as pessoas que se enquadram em pelo menos uma das seguintes condições:

• Recebeu rendimentos tributáveis em 2011 acima de R$ 23.499,15. São tributáveis os ganhos de trabalho (salários, pro labore e participação nos lucros e resultados), aluguéis, pensões, aposentadoria e atividade rural.

• Recebeu rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, acima de R$ 40 mil, como juros de poupança, ganhos com aplicações financeiras, 13º salário, prêmios de loterias, entre outros;

• Obteve ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em Bolsas;

• Teve a posse ou a propriedade de bens ou direitos (imóveis, terrenos, veículos etc.), inclusive terra nua (sem benfeitorias) de valor total superior a R$ 300 mil em 31 de dezembro de 2011;

• Passou a ser considerado residente no País durante o ano passado;

• Optou pela isenção do imposto sobre o ganho na venda de imóveis residenciais que tenha sido aplicado na aquisição de outro imóvel no prazo de até 180 dias após a venda e

• Atividade rural: teve receita bruta superior a R$ 117.495,75 ou desejou compensar, nesta declaração ou nas próximas, prejuízos de anos anteriores com atividade agrária.

Está dispensado de apresentar a declaração nas seguintes ocasiões quem:

• Não se enquadra nos requisitos listados acima;

• Os dependentes em declaração feita por outra pessoa física, na qual tenham sido informados seus rendimentos, bens e direitos caso os possua;

• Proprietários de bens ou direitos, cujos bens comuns sejam declarados pelo cônjuge, desde que o valor total não exceda R$ 300.000,00 em 31 de dezembro de 2011 e

• Proprietários de bens e direitos, inclusive terra nua, cujos bens comuns sejam declarados pelo cônjuge, desde que o valor total não exceda R$ 300.000,00.

Quem pode ser declarado como dependente:

Cônjuge ou companheiro com quem o contribuinte tenha filho ou viva há mais de 5 anos;

• Filho ou enteado: de até 21 anos de idade; em qualquer idade quando incapacitado física ou mentalmente para o trabalho; de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau;

• Irmão, neto ou bisneto, sem amparo dos pais, de quem o contribuinte detenha a guarda judicial: de até 21 anos; em qualquer idade quando incapacitado física e/ou mentalmente para o trabalho; ou de até 24 anos, se ainda estiver cursando estabelecimento de ensino superior ou escola técnica de segundo grau, desde que o contribuinte tenha detido sua guarda judicial até os 21 anos;

• Pais, avós e bisavós que, em 2010, tenham recebido rendimentos, tributáveis ou não, até R$ 17.989,80;

• Menor pobre, de até 21 anos, que o contribuinte detenha sua guarda judicial e

• Pessoa absolutamente incapaz da qual o contribuinte seja tutor ou curador.

Fonte: Receita Federal
 
Mudanças no Imposto de Renda 2012
 

domingo, 23 de setembro de 2012

ABJ - Associação Brasileira dos Jornalistas, 3 anos de vitórias.


Sexta Feira, Julho, 26


Ao sonharmos 12 anos atrás com o direito a liberdade de exercício profissional do jornalismo, sem a obrigação de ter um diploma, não sabíamos como atingir este desejo. O MPF foi decisivo ao encampar nossa causa por ver que existia legalidade em nosso desejo de sermos jornalistas mesmo sem diploma.

Criamos o MDJSD - Movimento em Defesa dos Jornalistas sem Diploma e passamos anos articulando os colegas para ajudar a convencer a opinião publica e realizando tudo que pudesse ajudar a atingir nosso sonho maior.

LIBERDADE DE EXPRESSÃO E EXERCÍCIO PROFISSIONAL

Em 2009 finalmente o STF julgou em ultima instancia e declarou que o jornalismo poderia ser exercido sem diploma, dias depois nosso movimento reunido em Brasilia fundou a ABJ - Associação Brasileira dos Jornalistas, em 26-07-2009.

HÁ 3 ANOS ATRÁS !!!

Mesmo ainda tramitando duas PECs com o objetivo de que a obrigação do diploma retorne, todos os colegas que tiveram seus direitos assegurados nunca mais podem retornar a situação de ilegalidade. caso as PECs sejam aprovadas estamos prontos a reagir e novamente questionar no STF a legalidade, porem o direito adquirido jamais retroage o que garante a todos os colegas que hoje exercem sua profissão segurança jurídica.

O objetivo maior de fundar a ABJ vem se realizando ou seja unir forças para representar e defender a classe dos jornalistas com ou sem diploma nunca fazendo nenhuma discriminação

PARABÉNS A TODOS AQUELES QUE SONHARAM E HOJE VIVEM A PROFISSÃO QUE ESCOLHERAM POR VOCAÇÃO INDEPENDENTEMENTE DE TER OU NÃO UM DIPLOMA.

Fonte: ABJ

sábado, 22 de setembro de 2012

Guarda Revolucionária do Irã diz acreditar que Israel começará guerra

22/9/2012 17:30, Por swissinfo.ch - O portal suíço de notícias
Montagem/247

Guarda Revolucionária do Irã diz acreditar que Israel começará guerra

Por Yeganeh Torbati

DUBAI, 22 Set (Reuters) – Israel irá além das ameaças e vai atacar o Irã, disse o comandante da Guarda Revolucionária do Irã, neste sábado, segundo a agência de notícias dos estudantes iranianos (Isna).

À medida que aumenta a especulação de que Israel poderia lançar ataques aéreos contra o Irã antes das eleições norte-americanas em novembro, Mohammad Ali Jafari disse durante uma entrevista coletiva que o Estado judeu seria destruído se tomasse tal atitude.

“Suas ameaças só provam que a sua inimizade com o Islã e a revolução é séria, e, eventualmente, essa inimizade vai levar ao conflito físico”, disse Jafari quando perguntado sobre as ameaças israelenses de atacar as instalações nucleares do Irã, reportou a Isna.

“Estamos fazendo todos os nossos esforços para aumentar a nossa capacidade defensiva, de modo que se houver um ataque… poderíamos nos defender e defender outros países que precisem da nossa ajuda, com alta capacidade defensiva.”

Os comentários de Jafari, feitos durante uma exposição militar da Guarda Revolucionária Iraniana, acontecem num momento em que os líderes israelenses aumentaram a sua retórica contra o Irã.

“A guerra vai acontecer, mas não está claro quando ou onde será”, declarou Jafari, no sábado. “Neste momento, eles veem a guerra como o único método de confronto.”

Israel, que bombardeou um reator nuclear iraquiano em 1981 e lançou um ataque semelhante contra a Síria em 2007, ameaçou fazer a mesma coisa no Irã se os esforços diplomáticos não conseguirem parar a atividade nuclear que eles acreditam que visa obter capacidade de armas.

O Irã, que alega que seu programa nuclear é para fins pacíficos, já disse que poderia atacar bases militares dos EUA na região, assim como Israel, se for atacado.

“Se eles (Israel) começarem algo, serão destruídos e será o fim deles”, disse Jafari, de acordo com a Isna.

Fonte: Jornal Correio do Brasil

domingo, 16 de setembro de 2012

Papa pede a líderes árabes que trabalhem pela paz no Oriente Médio

Por Dominic Evans e Erika Solomon
domingo, 16 de setembro de 2012 10:42 BRT


Papa Bento XVI chega ao Líbano, onde ficará três dias - Jamal Saidi/Reuters
Jamal Saidi/Reuters


BEIRUTE, 16 Set (Reuters) - O papa Bento 16 pediu aos líderes árabes neste domingo, em uma missa a céu aberto no Líbano, que trabalhem pela reconciliação em um Oriente Médio dividido pela guerra civil na Síria e enfurecido por causa de um filme que zombava do profeta muçulmano Maomé.

"Que Deus conceda a seu país, à Síria e ao Oriente Médio o dom de corações tranquilos, o silêncio das armas e o fim de toda a violência", disse o papa em uma oração depois da missa, que, segundo os organizadores, recebeu 350.000 pessoas.

Ativistas dizem que mais de 27.000 pessoas foram mortas no levante de 18 meses de maioria sunita da Síria contra o presidente Bashar al-Assad.

Poucos cristãos, que formam 10 por cento da população da Síria, integraram o levante, temendo que isso possa trazer muçulmanos hostis ao poder em uma luta a apenas 50 km a leste da missa de Bento 16 em Beirute.

Dirigindo-se aos fiéis em frente ao Mar Mediterrâneo, perto da linha de fronteira da guerra civil do Líbano de 1975-1990, o papa disse que o povo libanês "conhecia bem demais a tragédia do conflito e... os gritos das viúvas e dos órfãos".

"Faço um apelo aos países árabes que, como irmãos, possam propor soluções viáveis respeitando a dignidade, os direitos e a religião de cada pessoa humana", disse o pontífice de 85 anos.

A paz entre as facções beligerantes e entre os vários grupos religiosos no Oriente Médio foi um tema central de sua visita ao Líbano, junto com seu pedido para que os cristãos não deixem a região apesar da guerra e da pressão crescente de radicais islamistas.

"Em um mundo onde a violência sempre deixa para trás seu rastro sombrio de morte e destruição, servir à justiça e à paz é extremamente necessário", disse o papa.

Fonte: Reuters Brasil

sábado, 8 de setembro de 2012

Ganha força o movimento de Juristas para derrubar a Reforma do Código Penal, por prejudicar Jornalistas e favorecer grupos de práticas Terroristas, entre outras aberrações jurídicas.

"Ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior afirma que a proposta 'não tem conserto'"



Querem evitar a comparação acima.
SÃO PAULO - Setores da comunidade jurídica organizam um movimento para derrubar o projeto de reforma do Código Penal que tramita no Senado. Um dos articuladores do grupo, o ex-ministro da Justiça Miguel Reale Júnior afirma que a proposta "não tem conserto" e, com um manifesto de mais de três mil assinaturas, pede seu "sobrestamento". Um dos organizadores do manifesto é o advogado René Dotti, que deixou a comissão de juristas que assessorava o Senado por discordar do andamento da reforma.

— São aberrações jurídicas. O conjunto está comprometido. Não se pode fazer emenda para resolver. O projeto foi feito no afogadilho e o professor Dotti se afastou diante desse açodamento — disse Reale na quinta-feira, em entrevista por telefone ao GLOBO.

Ao documento lançado pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais (IBCCrim), pelo Instituto Manoel Pedro Pimentel, da USP, e pelo Insituto Transdisciplinar de Estudos Criminais (ITEC), somam-se nomes como o do subprocurador-geral da República Juarez Tavares e do jurista Geraldo Prado. As críticas se referem ao conteúdo geral do projeto e à falta de interseção com a comunidade jurídica e com a própria sociedade. Os juristas consideraram muito curto o prazo de sete meses de desenvolvimento do projeto e afirmaram que foram poucas as audiências públicas organizadas para a elaboração da reforma.

São muitos os pontos criticados no texto final apresentado pelo Senado:

— Eliminou-se o livramento condicional, retirando um instrumento consagrado, utilizado há mais de um século no mundo. A proposta vai aumentar o encarceramento no país. Mas, ao mesmo tempo em que prevê o endurecimento de leis, também provoca a sua fragilização. Institui a barganha (em que acusado e defesa concordam), acabando com o processo penal e aplicando a pena mínima para qualquer crime. Com isso, na barganha, fica proibido que o réu vá para o sistema fechado (prisão)— exemplifica Reale.

Outro problema apontado pelo jurista diz respeito a movimentos sociais, como o MST:

— Os movimentos sociais foram excluídos de serem enquadrados em crimes de terrorismo.

O manifesto da comunidade jurídica aponta ainda para outra incongruência. A pena para a omissão de socorro a um humano é 12 vezes menor que a omissão de socorro a um animal. "Em síntese: para uma criança abandonada ou uma pessoa ferida (abandonada) a pena mínima é de um mês ou multa e em relação a qualquer animal é de um ano, ou seja, 12 vezes superior", diz o texto, que chama o projeto do novo código de "Projeto Sarney", em referência ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP):

— Tudo foi apressado. Sarney quer se imortalizar como autor do projeto— critica Reale, que apontou ainda outros problemas: — A cada passo temos uma surpresa. Agora, todo homicídio ficou qualificado e a eutanásia poderá ser praticada, com perdão judicial, por qualquer parente de paciente em estado grave, sem a exigência de um atestado médico.

Professora de Direito do Largo São Francisco, da USP, Janaina Conceição Paschoal também rejeita o projeto.

— Não consigo ver no projeto nenhum benefício para a sociedade e para a segurança pública. Os artigos 137 e 140 aumentam a pena para difamação. Com isso, um jornalista pode pegar até quatro anos de pena. Nem na ditadura as penas para os jornalistas eram desse porte. No que o Brasil melhora assustando seus jornalistas?— pergunta ela. (Grifos nosso)

O GLOBO tentou falar com o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, coordenador do grupo que assessorou o Senado, mas ele esteve em reuniões durante todo o dia e não atendeu a reportagem. Também tentou falar com o relator da comissão, o procurador da República Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, mas não conseguiu localizá-lo.

Fonte: O Globo

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Esforços pela Paz solenemente ignorados pela Máquina de Guerra.



Movimento Não Alinhado Teerã Irã cúpula Síria Egito
EPA
 Jornalista Ricardo Ribeiro

      Desde a influência do Oficial Inglês T. E. Lawrence, o lendário Lawrence da Arábia, sobre o mundo Árabe na 1ª Guerra Mundial prometendo-lhes soberania e libertação do Império Otomano em troca de fidelidade aos interesses Ocidentais posteriormente frustradas, nunca se viu conspirações tão acirradas entre o Ocidente versus Oriente. Liderado pelo trio Anglo-Americano-Israelo x Russo-Sino-Persa, o conflito que ora extrapola os limites da diplomacia adentrando aos preparativos de uma ingerência bélica de larga escala iminente, avança após esgotar, aparentemente, as negociações intermediadas pela ONU, e mesmo prosseguindo com seu aval, tais esforços são solenemente ignorados pela OTAN, aos moldes da criminosa e histórica invasão ao Iraque.

Além de ignorar os esforços lídimos empreendidos pelo Brasil e Turquia que fizeram o Presidente Iraniano sentar à mesa de negociações nucleares, sendo este o propalado desejo dos EUA, o Tio Sam paradoxalmente ressentido e enciumado por perder influência no Oriente Médio frente ao Carisma nato da diplomacia Tupiniquim, resolve desqualificá-la e descredibilizá-la, por não conseguir o mesmo sucesso com os Aiatolás. Seguindo sua Agenda Intervencionista, o Governo Obama ignora  a reunião em andamento dos líderes dos países do Movimento Não-Alinhado que ocorre em Teerã durante seis dias (26-31 de agosto) da cúpula da organização. Representantes de mais de uma centena de países chegaram ao Irã, 36 deles são presidentes, vice-presidentes ou primeiros-ministros, segundo o Jornal Pravda que intitula seu artigo: “Diplomacia Iraniana Triunfa.” Uma notícia amarga para os Falcões de guerra de Israel, cujas pretensões bélicas contra a Pérsia são rejeitadas em torno de 58% pelo estado judeu, incluindo ex-diretores do Mossad, conforme Revista Época.


Israelenses em Campanha: "Iranianos, nós amamos vocês"
Manifestação em Israel: "Bibi, não bombardeie o Irã!"

Segundo o editorial russo, "O Movimento Não-Alinhado é uma organização que surgiu na época da Guerra Fria, quando era necessário, sem associação a quaisquer blocos militares, conduzir uma linha política independente. É claro que, na altura, os países não conseguiam realizar isso por completo. No entanto, esse movimento foi realmente influente. Mas agora já não há unidade nas suas fileiras." O Irã inicia sua presidência de três anos a frente desta Organização Internacional e já vê milagres surgindo, como a disposição do Egito em negociar uma saída junto ao país persa, para a crise na Síria, após 30 anos sem relações diplomáticas com Teerã, ainda que outros países do Golfo Pérsico sob satélite Americano não endossem tal posicionamento.

O Irã teria produzido seu próprio plano para resolver a situação, afirma o periódico russo, e que o mesmo é muito semelhante ao plano do ex-enviado especial da ONU e Liga Árabe, Kofi Annan. A diferença é que os iranianos propõem negociar não com todas as partes em conflito, mas apenas com o atual governo e a oposição interna. Não tem direito a voto a Oposição Externa pois, o argumento deles é que a mesma está longe das reais expectativas do povo sírio.

A discussão dos participantes da cúpula sobre todas estas propostas, ocorrerá na presença do secretário-geral da ONU. “Sua visita foi mais uma surpresa do evento. Ban Ki-moon decidiu participar na cúpula do Movimento, apesar das objeções dos Estados Unidos, Canadá e Israel. Ele escolheu pessoalmente discutir com os líderes dos países participantes a questão do programa nuclear do Irã, as questões de direitos humanos e outros itens da agenda atual.” Encerra o editorial russo.
 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Maioria do STF condena João Paulo Cunha por corrupção e peculato


Com o voto de Gilmar Mendes na tarde desta quarta-feira, a maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) - 6 do total de 11 - decidiram pela condenação do deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) pelos crime de corrupção passiva e peculato. Até o encerramento do julgamento, que deve se estender ao longo deste mês, os ministros ainda podem modificar suas posições.

"Os R$ 50 mil nunca foram objeto de acerto de contas do réu com o PT. O dinheiro não foi contabilizado nas contas do partido", disse Mendes ao reforçar a posição do relator do mensalão, Joaquim Barbosa, de que Cunha sabia da origem do dinheiro sacado por sua mulher em uma agência do banco Rural. O deputado é acusado de receber R$ 50 mil para facilitar a vitória da SMP&B, agência de Marcos Valério, em uma licitação realizada pela Câmara entre 2003 e 2004, quando presidia a Casa.

Até a tarde desta quarta, o ex-presidente da Câmara havia sido condenado por seis dos oito ministros que já votaram. Seguiram a mesma posição de Mendes e Barbosa em relação aos crimes de corrupção e peculato, os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Cezar Peluso. Este último, que deixa a Corte no próximo dia 3 por completar 70 anos, ainda antecipou a pena do réu para 6 anos de prisão em regime semiaberto. Peluzo também recomendou a perda do mandato parlamentar.

Gilmar Mendes ainda votou pela condenação de Cunha pelo crime de lavagem de dinheiro, posição que não foi seguida pelo seu atencessor. Peluzo disse que, apesar de ter recebido os R$ 50 mil, não foi confirmado o ato de lavagem do recurso pelo deputado. Já Mendes justificou sua posição, na mesma conduta do relator, afirmando que "se fazem presentes os elementos do tipo lavagem de dinheiro".

Os efeitos do julgamento já são visíveis na campanha de João Paulo à prefeitura de Osasco (SP). A expectativa dos petistas da cidade é que o deputado seja condenado e, com isso, irá anunciar a retirada da candidatura.  

O mensalão do PT

Em 2007, o STF aceitou denúncia contra os 40 suspeitos de envolvimento no suposto esquema denunciado em 2005 pelo então deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e que ficou conhecido como mensalão. Segundo ele, parlamentares da base aliada recebiam pagamentos periódicos para votar de acordo com os interesses do governo Luiz Inácio Lula da Silva. Após o escândalo, o deputado federal José Dirceu deixou o cargo de chefe da Casa Civil e retornou à Câmara. Acabou sendo cassado pelos colegas e perdeu o direito de concorrer a cargos públicos até 2015.

No relatório da denúncia, a Procuradoria-Geral da República apontou como operadores do núcleo central do esquema José Dirceu, o ex-deputado e ex-presidente do PT José Genoino, o ex-tesoureiro do partido Delúbio Soares, e o ex- secretário-geral Silvio Pereira. Todos foram denunciados por formação de quadrilha. Dirceu, Genoino e Delúbio respondem ainda por corrupção ativa.

Em 2008, Sílvio Pereira assinou acordo com a Procuradoria-Geral da República para não ser mais processado no inquérito sobre o caso. Com isso, ele teria que fazer 750 horas de serviço comunitário em até três anos e deixou de ser um dos 40 réus. José Janene, ex-deputado do PP, morreu em 2010 e também deixou de figurar na denúncia.

O relator apontou também que o núcleo publicitário-financeiro do suposto esquema era composto pelo empresário Marcos Valério e seus sócios (Ramon Cardoso, Cristiano Paz e Rogério Tolentino), além das funcionárias da agência SMP&B Simone Vasconcelos e Geiza Dias. Eles respondem por pelo menos três crimes: formação de quadrilha, corrupção ativa e lavagem de dinheiro.

A então presidente do Banco Rural Kátia Rabello e os diretores José Roberto Salgado, Vinícius Samarane e Ayanna Tenório foram denunciados por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e lavagem de dinheiro. O publicitário Duda Mendonça e sua sócia, Zilmar Fernandes, respondem a ações penais por lavagem de dinheiro e evasão de divisas. O ex-ministro da Secretaria de Comunicação (Secom) Luiz Gushiken é processado por peculato. O ex-diretor de Marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato foi denunciado por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O ex-presidente da Câmara João Paulo Cunha (PT-SP) responde a processo por peculato, corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A denúncia inclui ainda parlamentares do PP, PR (ex-PL), PTB e PMDB. Entre eles o próprio delator, Roberto Jefferson.

Em julho de 2011, a Procuradoria-Geral da República, nas alegações finais do processo, pediu que o STF condenasse 36 dos 38 réus restantes. Ficaram de fora o ex-ministro da Comunicação Social Luiz Gushiken e do irmão do ex-tesoureiro do Partido Liberal (PL) Jacinto Lamas, Antônio Lamas, ambos por falta de provas.

A ação penal começou a ser julgada em 2 de agosto de 2012. A primeira decisão tomada pelos ministros foi anular o processo contra o ex-empresário argentino Carlos Alberto Quaglia, acusado de utilizar a corretora Natimar para lavar dinheiro do mensalão. Durante três anos, o Supremo notificou os advogados errados de Quaglia e, por isso, o defensor público que representou o réu pediu a nulidade por cerceamento de defesa. Agora, ele vai responder na Justiça Federal de Santa Catarina, Estado onde mora. Assim, restaram 37 réus no processo.
Fonte: Terra
29 de agosto de 2012 17h26 atualizado às 17h38

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Professor de Jornalismo dá um efusivo "Bem-vindos!", aos Jornalistas sem Diploma.

Queridos novos colegas,

Sejam bem-vindos. Vocês podem estar se sentindo um pouco rejeitados, mas nem todos os jornalistas estão aborrecidos com a notícia de que teremos novos colegas de trabalho agora. As reações mais violentas, acreditem, escondem amores obtusos, paixões desmesuradas e, quem sabe, até uma ponta de inveja. Estou particularmente feliz com a chegada de vocês ao nosso mercado profissional. Já era hora de nos encontrarmos com novas pessoas, novas ideias e novas abordagens em nosso dia-a-dia. Tanto barulho, não se iludam, não significa nada relevante. É apenas barulho e passa. A vida de jornalista, acreditem, não tem o glamour dos filmes e nem nós, o charme de um Clark Kent. Aliás, nem super-homens somos e com tanto trabalho em frente - não falta notícia no mundo, vocês verão - já era tempo de recebermos uma ajuda nesta difícil missão de informar nossos públicos sobre o que se passa além do portão de seu jardim.

Esta carta de boas vindas é sincera e espero que seja útil agora e no futuro. Quando chegarem às redações e assessorias de imprensa, certamente alguém tratará de menosprezá-los, porque, dirão, vocês não têm diploma. Isso não os faz menos jornalistas, porque nada relevante pode ser mudado apenas com um pedaço de papel. Vocês podem lhes responder, ou não. A melhor maneira de oferecer uma resposta a eles é praticando algo que muitos de nós não conseguimos: competência, ética, frescor e novas ideias. A profissão de jornalista é muito chata. Engana-se quem pensa serem as redações ambientes de reflexão, de engajamento e de sinceros desejos de mudança. São lugares cheios da poeira simbólica da imobilidade e do conformismo. Será uma boa oportunidade para vocês mostrarem a nós, jornalistas com diploma, que estivemos absolutamente equivocados nesse tempo todo e que há outras e melhores maneiras de exercer a nossa profissão.

Desconfiem sempre de tudo. Desconfiem se alguém lhes disser que a verdade é uma só. A verdade, caros colegas, são muitas. Há a verdade da vítima e a do assassino, há a verdade do político e do eleitor, há a verdade do patrão e do empregado. Vocês não têm que escolher uma delas, apenas dar espaço a todas. Se alguém disser que vai lhes ensinar a exercer a profissão - afinal, vocês são focas em nosso ofício - recusem. Recusem com elegância e digam ao seu interlocutor que é ele que pode aprender com vocês.

Chegará a hora que perguntarão se vocês podem fazer serão. Digam não. Se podem cobrir o final de semana do aniversário de sua filha ou de sua mãe, digam não. Se vocês podem retornar das férias porque o Papa morreu. Digam não. Até hoje, dissemos sim a tudo isso porque somos idiotas. Vocês, não. Vocês pertencem a um mundo real em que o Papa é menos importante que uma garrafa de cerveja gelada em Fortaleza ou que a esplêndida vista panorâmica de Londres que se tem a partir do Greenwich Park aos domingos. Ensinem para nós e para nossos patrões que a cobertura do jogo de futebol do São Paulo é menos importante que o aniversário de dois anos de sua filha, a não ser que você seja são-paulino e sua filha também.

Confesso, a coisa mais importante que me aconteceu durante os quatro anos de faculdade não foram as aulas de jornalismo que tive. Foram as pessoas que eu conheci e o que elas puderam me ensinar, fossem ou não professores. Aproveitei muito as aulas porque prestava atenção aos meus mestres e meus colegas. Eu sou professor de Jornalismo em uma faculdade e vejo, com freqüência, muitos jovens estudantes saírem do curso superior pior do que entraram. Quando chegavam à faculdade, diziam que desejavam ser jornalistas porque a profissão os encantava, porque gostavam de escrever e aspiravam por um mundo melhor. Quando saíam, falam apenas em salário, em fama e em emprego. Quatro anos de faculdade podem transformar as pessoas. Em muitos casos, para pior.

Com ou sem faculdade, algo é muito importante: aprender. Aprendam com suas fontes, aprendam na rua, aprendam com seus vizinhos, aprendam com os grandes mestres - Joel Silveira, Gay Talese, João do Rio, Nelson Rodrigues, Cartier-Bresson e tantos outros. O "Fama e anonimato" tem mais lições que 400 anos de faculdade. Quando vocês tiverem dúvidas, ouvirão duas vozes. Preste atenção àquela que fala mais baixo. Pode ser um mestre falando com vocês.

Há três coisas que não podem ter, nunca: pressa, opinião e preferências. Tirem essas palavras de seu dicionário, elas não importam. Não se sintam ameaçados se alguém publicar a informação antes de você. Sua responsabilidade deve ser publicar melhor que ele. Seus patrões não vão concordar com você, mas tente convencê-los. O mundo está muito apressado, as pessoas estão correndo demais e ninguém sabe exatamente para onde. Sua função é diminuir o ritmo, puxar o freio de mão do planeta e fazer com que prestem atenção àquilo que ninguém vê.

Outra coisa: vocês não têm mais partido político, preferência sexual, time de futebol ou religião preferidos. Na frente da urna, na sua cama, na sua casa ou na igreja, sim. Esses são os únicos lugares em que vocês devem manifestar aquilo que pensam. Para seus leitores, telespectadores ou ouvintes, isso não importa. A única coisa que importa é a honestidade com os fatos. Não tentem empurrar a ninguém suas leituras particulares do mundo. O mundo é muito grande e suas leituras, muito pequenas dentre as bilhões de outras interpretações possíveis.

A partir do momento em que se tornarem jornalistas, vocês assumem um compromisso real com seus leitores, telespectadores ou ouvintes. Vocês não devem ter obrigação com seus patrões, com suas fontes ou com seus colegas, mas um contrato apenas com seus públicos.

Esqueçam essa besteira de diploma. Sentem-se aqui, ao nosso lado, e nos ajudem a recuperar aquilo que há tempos perdemos: o essencial.

Cannes, 26 de junho de 2009.

Rodrigo

Fonte: PortalImprensa

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Famosos Jornalistas sem Diploma que fizeram história.

            A aceitação ou não do Diploma de Jornalista para efetivação da profissição tem sido motivo de grave embate entre os que divergem sobre o tema. Porém, a bem da verdade, convém ressaltar que dentre os mais famosos “jornalistas sem diploma” no Brasil, destacam-se figuras colossais como Assis Chateaubriand (jornalista proprietário dos Diários Associados), Samuel Wainer (jornalista proprietário do jornal “Última Hora”), Carlos Lacerda (jornalista proprietário do jornal “Tribuna da Imprensa”), Costa Rego (primeiro catedrádico de Jornalismo no Brasil), Cláudio Abramo (jornalista que não cursou Faculdade de Jornalismo, mas fez “Escola”), Arnon de Mello (jornalista propretário da Gazeta de Alagoas) Nino Carta (jornalista fundador de Revistas), Bóris Casoy (jornalista sem diploma, âncora de telejornal), Júlio Mesquita, David Nasser, Danton Jobim, Horácio de Carvalho, Irineu Marinho, Roberto Marinho, Hélio Costa (Ministro das Comunicações), Miro Teixeira, Franklin Martins (porta-voz doa Presidência da República) entre outros. O texto que segue de Cleomar Diesel do site Carta Capital, é bastante esclarecedor. Clique aqui para ler.

             O texto que segue de Gianni Carta de 01.12.2011, igualmente revela-nos a insensatez em se manter tal obrigatoriedade, visto que a mesma não comprova a capacidade Jornalística do seu detentor, apenas preenche os requisitos sindicais da área, além da notória inconstitucionalidade. Segue o texto.

 

"Diploma de jornalista é idiotice"


            Como definir o jornalista? “Qualquer um que fizer jornalismo”, responde o escocês Andrew Marr no seu livro My Trade (Pan Books, 2005, 300 págs). Jornalista de mão cheia, ex-editor do diário The Independent e da Economist,  Marr diz quem são as pessoas mais propensas a mergulhar no jornalismo: “bêbados, disléxicos e algumas das pessoas menos confiáveis e mais perversas da Terra”.
'Diploma de jornalismo é idiotice'. Foto: Flickr
Mas há consolo no livro de Marr, consagrado à história do jornalismo britânico. “Tirando o crime organizado, o jornalismo é a mais poderosa e agradável antiprofissão”.


Marr, de 51 anos, causaria um grande alvoroço no Senado brasileiro. Por dois motivos. Primeiro, porque sua ironia seria levada a sério pela maioria dos senadores. Em segundo lugar, Marr formou-se em Letras. E aí mora o problema.
Marr, iconoclastia à parte, não seria considerado um jornalista pelos senadores brasileiros pelo fato de não ter estudado jornalismo.

O Senado acaba de aprovar uma proposta de emenda constitucional para tornar obrigatório o diploma de nível superior para o exercício do jornalismo. Haverá outra votação no Senado. Se a emenda for aprovada será analisada pelos deputados.

Claro, o Supremo Tribunal Federal (STF) derrubará a medida (se aprovada pelos deputados). Em junho de 2009, vale recapitular, o STF acabou com a exigência do diploma para jornalistas. A norma era incompatível com o princípio de liberdade de expressão. Mas o senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), autor da proposta, não concorda com o STF. “Todas as profissões têm o seu diploma reconhecido, menos o diploma de jornalista, o que é uma incoerência, uma distorção na legislação brasileira”, declarou.

E senadores, precisam de diploma? Nenhum. Basta ter nacionalidade brasileira e mais de 35 anos de idade. Na França qualquer deputado graduou-se no mínimo em ciências políticas. E isso fica claro nos discursos na Assembleia Nacional e no Senado. Lá fala-se em ideologia partidária, entre outros temas aqui ignorados. E aqui aproveito para fazer uma sugestão: já que jornalistas precisam, segundo os senadores, de diploma, por que não aplicar a mesma proposta para os senadores brasileiros? Os debates, quiçá, se tornariam mais fecundos.

       Certo é que, de forma geral, os colegas formados por universidades de jornalismo a pipocar Brasil afora, quase todos a trabalhar para a mídia ultraconservadora, não têm contribuído para melhorar o nível da mídia.
Os grandes diários brasileiros, com colegas com canudo de jornalista ou não, são ilegíveis. Por exemplo, um dos destaques da Folha de São Paulo na quinta-feira 1º é que a apresentadora Fátima Bernardes “deve deixar a bancada do ‘Jornal Nacional’”. Ela estaria “cansada”.

Eis a questão: o nível das escolas de jornalismo é baixo, ou seriam os patrões que limitam o trabalho de apuração dos repórteres – e principalmente dos colunistas? Seriam as duas coisas? Como dizia o grande jornalista italiano Enzo Biagi (outro que não tinha diploma de jornalista): “Meus únicos patrões sempre foram meus leitores”. Nos Estados Unidos e na Europa o canudo de jornalista não é necessário para exercer a profissão. Basta um diploma, isto é, uma especialização. Lá é comum estudantes com ambições jornalísticas trabalharem nos jornais das universidades enquanto se formam em história, ciências políticas, economia, etc. Na Universidade da Califórnia, em Los Angeles, por exemplo, alunos de diferentes departamentos trabalham no excelente diário Daily Bruin, distribuído gratuitamente no campus e nos bairros em torno de Westwood, onde fica a UCLA.

Na França e no Reino Unido ninguém precisa de diploma de jornalista para trabalhar na mídia. Marr, que especializou-se em literatura inglesa em Cambridge, oferece: “Tudo que o jornalista precisa é ser curioso e saber farejar uma boa história. E mesmo dominando a gramática, só se aprende a escrever escrevendo”.
Vale acrescentar: o jornalismo se aprende indo à rua. “É preciso tirar a bunda da cadeira”, martelava Reali Jr.

O repórter tem de continuar a praticar esse método inclusive para entender o que escreve. Precisa usar os fatos com honestidade, mas ao mesmo tempo tem de entender que o jornalismo tem seus limites, não é uma ciência. Ah, e sempre que possível o senso de humor ajuda. O diploma de jornalista só serve para enfeitar parede.

Fonte: Carta Capital

Trailer "Os Mercenários II"

terça-feira, 14 de agosto de 2012

O que é o empreendedor individual?

Um empreendedor individual pode faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano
Mudar de vida, ter seu próprio negócio é o sonho de muitos brasileiros. A economia em alta e as novas oportunidades que surgem no país tornam o momento propício para empreender. Mas investir em uma ideia de negócio requer muita pesquisa, planejamento e preparo. O empreendedor precisa conhecer o mercado em que vai atuar, buscar novas oportunidades e se antecipar às ameaças.
Luiz Costa/La Imagem/Agência Sebrae 
  • Um empreendedor individual pode faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano
Além disso, é preciso cuidar da formalização do negócio para poder emitir notas fiscais e recolher impostos. Visando facilitar o registro de empreendimentos pequenos e, em sua maioria informal, desde julho de 2009 existe no Brasil o Microempreendedor Individual (MEI ou EI), que faz parte da Lei Geral da Micro e Pequena Empresa. O MEI permite que manicures, costureiras, pintores, mecânicos, feirantes e outros profissionais possam se formalizar.

Com CNPJ e cobertura previdenciária, os horizontes se abrem para o empreendedor que quer crescer. O que começa como um pequeno negócio pode virar uma média ou grande empresa no futuro. Tudo começa com a formalização e o direito de exercer a profissão e a cidadania de acordo com as leis do país.
Como se tornar um Microempreendedor Individual (MEI/EI)

Para ser um empreendedor individual é necessário faturar no máximo até R$ 60.000,00 por ano, não ter participação em outra empresa como sócio ou titular e ter um empregado contratado que receba o salário mínimo ou o piso da categoria.

As atividades que se enquadram no MEI são comércio e indústria em geral e serviços de natureza não intelectual sem regulamentação legal – como lavanderia, salão de beleza, lava jato, agência de viagem, entre outros.

O registro é feito totalmente online, via Portal do Empreendedor e o único custo da formalização é o pagamento mensal de 5% do salário mínimo (R$ 31,10), R$ 5 de ISS (Imposto sobre Serviços) e R$ 1 de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços). O MEI é enquadrado no Simples Nacional e fica isento dos tributos federais (Imposto de Renda, PIS, Cofins, IPI e CSLL).

Pagando essas contribuições, o Empreendedor Individual tem acesso a benefícios como auxílio maternidade, auxílio doença e aposentadoria e pode registrar até um empregado com custos mais baixos.



Veja aqui o guia do empreendedor individual.
Consulte a lista das ocupações que podem aderir ao Empreendedor Individual.

Amparo Jurídico do Blog RRF NEWS

Amparo Jurídico do Blog RRF NEWS

Em plena vigência do Estado Democrático de Direito, amparamo-nos nas prerrogativas aventadas nos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal, onde delineia-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e " é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX).

Destacando ainda que, a proteção legal de nossa Proposta Virtual, respalda-se cristalinamente no inciso VI, do mesmo artigo em tela, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Fonte: Constituição do Brasil. Sobre direitos autorais, nos baseamos na lei nº. 9610, de 19/02/1998, que rege (Capítulo IV, artigo 46º): "Não constitui ofensa aos direitos autorais:III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra." Fonte: http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/Leis/L9610.htm

Quanto ao Jornalismo sem Diploma, convém ressaltar que
por 8 votos a 1, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, no dia 17 de junho de 2009, ao analisar o Recurso Extraordinário (RE) 511961, que é inconstitucional a exigência do diploma de jornalismo e registro profissional como condição para o exercício da profissão. Os ministros entenderam que o artigo 4º, inciso V, do Decreto-Lei 972/1969 não foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988, e que as exigências nele contidas ferem a liberdade de imprensa e contrariam o direito à livre manifestação do pensamento, inscrita na Convenção Americana dos Direitos Humanos, o Pacto de San Jose da Costa Rica. 

Adiantamos ainda que as matérias citadas são de responsabilidades de seus autores, não expressando necessariamente a opinião do Blog. Algumas das imagens contidas neste blog, foram obtidas e retiradas da Internet. Caso os autores ou detentores dos direitos das mesmas se sintam lesados, favor entrar em contato através do email: rrfnewsjornalismo@hotmail.com

Brasil apoia soberania argentina sobre Malvinas, diz Patriota.

POSTADO POR VINNA DOMINGO, MAIO 20, 2012 
O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, 58, disse na quinta-feira que o Brasil apoia plenamente a soberania argentina sobre as Ilhas Malvinas. "Apoiamos plenamente a soberania da Argentina nas Malvinas, e defendemos que seja seguido o que é previsto pela ONU no que diz respeito à descolonização. As Malvinas se enquadram nesse caso", afirmou ele, durante sabatina realizada na quinta-feira pelo jornal Folha de S.Paulo, na cidade de São Paulo.

"Defendemos que haja um diálogo, o que não tem ocorrido. Aliás, não só o Brasil apoia, como posso dizer que toda a América Latina e o Caribe", acrescentou. O governo argentino, por meio da presidente Cristina Kirchner, voltou recentemente a reivindicar o território das ilhas aos britânicos, que já motivou uma guerra entre esse país e o Reino Unido há 30 anos.

Em 1982, durante a guerra das Malvinas, e devido ao avançado estado de obsolecência de seus Aviões Neptune, a Armada Argentina se viu sem meios de patrulha marítima adequados para sua necessidade. A FAB cedeu para a Armada de la República Argentina (ARA) dois Bandeirulhas. Os dois aviões foram operados no auge da Guerra, a partir de maio e devolvidos à FAB ao término do conflito.

 
Israel x Palestina
Para o chanceler, o conflito entre Israel e palestinos não é abordado da forma como deveria pelo Conselho de Segurança da ONU, o que talvez seja o principal problema para a paz internacional. "Esperou-se que esse problema ficasse a cargo do Quarteto [Estados Unidos, União Europeia, Rússia e Nações Unidas], mas não tem dado resultado. Mas não queremos só criticar o Quarteto, mas dar exemplos bem-sucedidos", afirmou.

Patriota também falou sobre os impactos da crise europeia e a preocupação do governo brasileiro com o tema. Segundo ele, a crise ameaça o desenvolvimento dos países emergentes, e que as medidas já tomadas "esbarram na realidade política". "A crise [europeia] nos preocupa porque tem impacto mundial e diminui as perspectivas de crescimento até para nações em desenvolvimento", disse. "A crise é profunda e séria, mas transitória", acrescentou.

Para o chanceler brasileiro, a eleição do socialista François Hollande para a Presidência da França pode modificar "a dinâmica" da busca de soluções para o imbróglio europeu. Hollande foi eleito prometendo reformar o atual pacto dos países do bloco europeu para controlar os rombos das contas públicas. Ele criticou a ênfase nas medidas de austeridade e pediu mais estímulos ao crescimento econômico.

Patriota mencionou ainda o caso da Grécia, mergulhada numa dupla crise - política e econômica: sem governo e em seu quinto ano de recessão. "A Grécia não tem opções muito boas. Todas são um pouco problemáticas", admitiu.
Fonte: Folhapress - Jornal Agora

Alerta! Golpe contra a Soberania do Brasil a caminho: ONU comunista recomenda fim da Polícia Militar.


O Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu nesta quarta-feira (30/05) ao Brasil maiores esforços para combater a atividade dos "esquadrões da morte" e que trabalhe para suprimir a Polícia Militar, acusada de numerosas execuções extrajudiciais.
Esta é uma de 170 recomendações que os membros do Conselho de Direitos Humanos aprovaram hoje como parte do relatório elaborado pelo Grupo de Trabalho sobre o Exame Periódico Universal (EPU) do Brasil, uma avaliação à qual se submetem todos os países.
A recomendação em favor da supressão da PM foi obra da Dinamarca, que pede a abolição do "sistema separado de Polícia Militar, aplicando medidas mais eficazes (...) para reduzir a incidência de execuções extrajudiciais".

Já a Espanha solicitou a "revisão dos programas de formação em direitos humanos para as forças de segurança, insistindo no uso da força de acordo com os critérios de necessidade e de proporcionalidade, e pondo fim às execuções extrajudiciais".A Coreia do Sul falou diretamente de "esquadrões da morte" e Austrália sugeriu a Brasília que outros governos estaduais "considerem aplicar programas similares aos da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) criada no Rio de Janeiro".
O relatório destaca a importância de que o Brasil garanta que todos os crimes cometidos por agentes da ordem sejam investigados de maneira independente e que se combata a impunidade dos crimes cometidos contra juízes e ativistas de direitos humanos.
O Paraguai recomendou ao país "seguir trabalhando no fortalecimento do processo de busca da verdade" e a Argentina quer novos "esforços para garantir o direito à verdade às vítimas de graves violações dos direitos humanos e a suas famílias".
A França, por sua parte, quer garantias para que "a Comissão da Verdade criada em novembro de 2011 seja provida dos recursos necessários para reconhecer o direito das vítimas à justiça".
Muitas das delegações que participaram do exame ao Brasil concordaram também nas recomendações em favor de uma melhoria das condições penitenciárias, sobretudo no caso das mulheres, que são vítimas de novos abusos quando estão presas.
Neste sentido, recomendaram "reformar o sistema penitenciário para reduzir o nível de superlotação e melhorar as condições de vida das pessoas privadas de liberdade".
Olhando mais adiante, o Canadá pediu garantias para que a reestruturação urbana visando à Copa do Mundo de 2014 e aos Jogos Olímpicos de 2016 "seja devidamente regulada para prevenir deslocamentos e despejos". EFE

Senado aprova PEC do Diploma em Jornalismo

Sábado, Agosto, 10

O Senado aprovou ontem, por 60 votos a favor e 4 contrários, o segundo turno da proposta de emenda constitucional (PEC) que torna obrigatória a obtenção do diploma de curso superior de Jornalismo para o exercício da profissão no País.



O texto terá ainda de ser votado na Câmara dos Deputados, onde tramita uma proposta semelhante. Em 2009, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que a exigência do diploma, imposta durante o regime militar, atenta contra a liberdade de expressão. A emenda agora aprovada e a da Câmara são alvo do lobby patrocinado pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e por outras entidades sindicais.



O senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) foi o único a se manifestar contra a proposta. Na sua opinião, ela interessa sobretudo aos donos de faculdades privadas ruins, "arapucas que não ensinam nada e que vende a ilusão de um futuro profissional". "Não há interesse público envolvido nisso. Pelo contrário, a profissão de jornalismo diz respeito diretamente à liberdade de expressão do pensamento, de modo que não pode estar sujeita a nenhum tipo de exigência legal nem mesmo constitucional", defendeu.



O parlamentar lembrou que, se a emenda for aprovada pelos deputados, a profissão de jornalista será a única a constar na Constituição. "Existem médicos, advogados e outros profissionais que são bons jornalistas, sem a necessidade de ter um diploma específico", afirmou.



"Será uma aberração colocar a profissão de jornalista na Constituição por razões meramente corporativas, para atender ao sindicalismo dos jornalistas, que é o mesmo que trabalha pelo controle social da mídia", criticou Ferreira.



A senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que, como jornalista diplomada, aprovaria a proposta "por questão de coerência". Já o autor da proposta, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), atribuiu as críticas à proposta de emenda aos "patrões" de empresas de comunicação, interessados em contratar profissionais não diplomados por um salário menor.

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

Doutrina da Trindade, minha breve consideração.

h



Por Ricardo Ribeiro

A rejeição da doutrina trinitária por parte dos muçulmanos, entre tantos, deve-se inicialmente a pressuposição que têm sobre aunidade absoluta de Deus. Sem mencionar a falta de vontade em estudar o assunto, impaciência, falta de humildade em reconhecer a limitação humana, erros de aplicação hermenêutico-exegético, e finalmente, a profundidade do assunto, sem citar a ausência da uma linguagem técnico-explicativa melhor do que a de Tertuliano. O Corão é taxativo:

“Ó adeptos do Livro, não exagereis em vossa religião e não digais de Deus senão a verdade. O Messias, Jesus filho de Maria, foi tão somente um mensageiro de Deus e Seu Verbo, com o qual Ele agraciou Maria por intermédio do Seu Espírito. Crede, pois, em Deus e em seus Mensageiros e não digais: Trindade! Abstende-vos disso, que será melhor paravós; sabei que Deus é Uno. Glorificado seja! Longe está a hipótese de ter tidoum filho. A Ele pertence tudo quanto há nos céus e na terra e Deus é mais doque suficiente Guardião. O Messias não desdenha ser um servo de Deus, assim como tampouco o fizeram os anjos próximos a (de Deus). Mas, (quanto) àqueles que desdenharam a Sua adoração e se ensoberbeceram, Ele os congregará a todos ante Si (Surata 4:171,172).”
Percebemos por esta passagem a dificuldade dos Muçulmanos e da maioria. Afinal, estamos diante de uma realidade cuja expressão encontrou guarida num termo muito pobre, mas o único no vocabulário humano, que tenta exprimí-la. Gustaf Aulén, afirmava ser o termo um risco à unidade da fé em Deus, facilitando significados diferentes do pretendido, pois na Igreja primitiva, o termo “pessoa” teria uma acepção que reforçava o monoteísmo e que difere do significado hodierno.

Afirma ainda, que se os pais da igreja soubessem o significado do termo aplicado hoje, chamariam os trinitários de hereges. Para ele, a raiz do triteísmo está na expressão“três pessoas”, e que a doutrina da Trindade contribuiu, ao que parece, na divisão do conceito de Deus. Lutero, segundo Aulém, teria criticado muito o termo,consentido no seu uso por causa dos fracos. O reformador dizia que, ao mencionar qualquer das pessoas da Divindade, o que se mencionava na verdade, era o Deus real e verdadeiro pois, na Divindade haveria a maior unidade.
Não se deve contudo, sacrificar uma idéia pelo simples fato de não saber expressá-la corretamente ou compreendê-la. Não entendemos ipsis litteris o conceito da divisão do tempo em passado, presente e futuro, por exemplo, e nem sabemos exprimí-lo mas, nem por isto abandonamos a idéia do tempo. Ron George inclusive, nos diz que todas as analogias falham em algum ponto quando as usamos para que os muçulmanos entendam a Trindade. Esta do tempo porém, é ideal para o seu propósito pois, é constituído por três elementos indivisíveis: passado, presente e futuro.

Podemos dizer que, o mais próximo que poderemos chegar com uma analogia, é a mente humana. Pois, é como se ela se dividisse e sustentasse discussões consigo própria, fazendo perguntas e respondendo-as, propondo dificuldades e resolvendo-as, enquanto permaneceria em uma terceira capacidade como espectadora, neutra de si própria, julgando as questões favorável ou não.
Além do mais, é muito incômoda a idéia segundo a qual, houve um tempo no qual Deus esteve solitário. E é aqui que vemos a superioridade do Deus Trino. O argumento Islâmico exige que Deus tenha vivido um tempo a partir do qual sentiu a necessidade de criar um estado de coisas para poder exercer sua soberania, o que não podia quando nada existia. Este argumento limita a auto-suficiência de Deus, o que não ocorre quando sabemos que Deus o Pai é o eterno Amante, Jesus o Filho é o eterno Amado e o Espírito Santo é o vínculo desse Amor. Ele pode então dizer “ainda antes que houvesse dia, EU SOU”. Ele criou todas as coisas não porque precisasse delas mas, apenas porque quis. O que não ocorre quando os muçulmanos retiram Sua essência Triúna.

Ao entrar em Canaã, o Israel monoteísta não podia receber a plena revelação de como Deus era, sob pena de confundi-lo com os deuses de Canaã. Deus procede então, como um militar que se aproxima de um grupo de civis que não acreditam em militares honestos (Triteísmo).Tal militar não poderá revelar de imediato sua identidade (Unidade Composta), nem exibir sua farda, sob pena de ser incluído no rol dos desonestos militares (Grupo de três deuses). Terá que provar-lhes na vida prática que é honesto (que é único), preparando a tais pessoas para a revelação de quem ele realmente é, um militar honesto (Deus trino com uma unidade composta). Será impossível rejeitá-lo depois que provou na convivência com o grupo, sua honestidade (Que não são três deuses). Mesmo pálida, esta analogia ajuda-nos a compreender a revelação progressiva que Deus fez de si mesmo na Bíblia, e o porquê de não tê-lo feito de uma vez por todas, no início da revelação. A verdade é que o orgulho do intelecto humano o inquieta a descobrir o que não pode.

Um breve levantamento do conceito que certos povos tinham sobre a divindade, revelará que quase todos possuíam uma certa noção da trindade, só que de forma distorcida. Isto concordaria com o argumento ontológico de Anselmo, segundo o qual Deus teria posto a noção da Divindade perfeita dentro do homem. No entanto, sabemos que Ele proibiu aos que tiveram a revelação escrita, de expressarem essa noção, sob pena de ser mal interpretada com sendo triteísmo. Daí Seu cuidado em advertir: “...não fareis para ti imagens de escultura...” (Ex 20:4) e “...não havemos de cuidar que adivindade seja semelhante (...) à pedra esculpida por artifício e imaginação dos homens” (At 17:29). Por isso, disse Jesus: “Deus é espírito e importa que os que o adoram, o adorem em espírito eem verdade” (Jo 4:24). Thiessen afirma que as tríades não servem para explicar ou confirmar a Trindade. Temos que concordar, visto que elas são, de fato, a expressão errada de uma idéia, porém, certa. As tríades (do grego trias = Grupode três) no entanto, refletiam há muitos milênios, apenas o entendimento equivocado desta noção, sem mencionar o quanto o Maligno possa ter influenciado para a corromper ainda mais distanciando-a da verdadeira noção da Divindade, nascendo, provavelmente, com o homem primitivo e/ou já civilizado, assim expresso em várias nações, povos e religiões.
a) Na Índia existe a tríade composta por Braham (o Criador), Vishnu (o Salvador ou o Preservador) e Shiva (o Destruidor);
b) Na Babilônia, Anu (deus do ar), Enlil (deus da água), e Ea (deus daterra);
c) No Egito, Ísis (a mãe), Osíres (o pai) e Horus (o filho);
d) No Budismo, Manjusri, Vajrapani e Avaloktesvara (o mais importante dostrês);
e) No Zoroastrismo, Sraosha, Mithra e Rashnu;
f) Na Regilião Etrusca, Júpiter, Minerva e Juno (sem parentesco entreeles);
g) Na Primitiva Religião Sueca, Odim, Tor e Freyr;
h) No Taoísmo Chinês, Ching (essência), Chi (força vital) e Shen(espírito).

AS TRÍADES SÃO A EXPRESSÃO ERRADA, DE UMA IDÉIA CERTA.
A FRUSTRADA TENTATIVA DO HOMEM CAÍDO EM EXPLICAR COMO
É DEUS.

TRÊS PROPOSIÇÕES DE THIESSEN SOBRE A TRINDADE
Baseado no seu estudo da doutrina trinitária, Thiessen fez algumas observações e deduções que julgamos importante mencioná-las com brevidade. Segundo ele, inicialmente, a doutrina da tripersonalidade de Deus não está em conflito com Sua unidade, havendo três pessoas em uma só essência.Em segundo lugar, as distinções entre estas Pessoas são eternas. O que subentende-se de passagens que pressupõem a existência de Cristo com o Pai desde a eternidade (João 1:1,2; Fp 2:6; Jo 17: 5:24) A natureza do eterno relacionamento existente entre o Pai e o Filho habitualmente chamada de “geração”, e entre o Filho e o Espírito Santo de “processo”. Entenda-se por “geração eterna”, a contínua e“eterna emanação”. Quando lemos no Salmo 2.7, a expressão “Tu és meu Filho; eu hoje te gerei”, o termo “hoje” denota a presença do universal, o Agora eterno, perpetrado eternamente. Esta declaração de Miquéias corresponde a mesma coisa:“cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Mq5:2).

Quando Jesus disse: “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5:26). Ele falou de uma comunicação eterna devida do Pai para o Filho. O termo “processo”, aplicado ao Espírito Santo, é o equivalente ao termo “geração” atribuído ao Filho. Mas, o Espírito Santo “procede” tanto do Pai como do Filho (Jo 14:26; 15:26; At 2:33: Hb 9:14). Em terceiro lugar, os três são iguais. O que não exclui a organização que apresenta o Pai como primeiro, o Filho como segundo e o Espírito como terceiro.Estabelecendo apenas a ordem e não a diferença de glória, poder ou extensão da existência. Walker, citado pelo mesmo autor, afirma: “Tertuliano, Orígenes e Atanásio ensinaram a subordinação do Filho e do Espírito ao Pai. Agostinho enfatizou tanto a unidade que ensinou a plena igualdade da ‘pessoa’ ”. E esta posição de Agostinho foi universalmente aceita. A Trindade é o Protótipo da família, o modelo original. Querer destruir a família constitui-se afronta ao próprio Deus que ela projetou em Si mesmo e a mantém e com certeza, a defende e a fará vencer. Defender a Família é defender o próprio Deus. E ele paga bem os honorários dos seus Advogados!

Deus
Pai
Deus
Filho
Deus
Espírito
Santo
Jr. 23:24
Ef. 1:20-23
Sl 139:9
Onipresente
Gn. 17:1
Ap. 1:8
Rm. 15:19
Onipotente
At. 15:18
Jo. 21:17
I Co 2:10
Onisciente
Gn. 1:1
Jo 1:3
Jó 33:4
Criador
Rm. 16:16
Ap. 22:23
Hb. 9:14
Eterno
Ap. 4:8
At. 3:16
I Jo 2:20
Santo
Jo 10:36
Hb. 2:11
I Pd.1:2
Santificador
Rm. 6:23
Jo. 10:28
Gl. 6:8
Fonte de Vida Eterna
II Co. 6:14
Jo. 2:19
I Pd. 3:18
Ressuscitador de Mortos
Hb. 1:1
II Co. 13:3
Mc. 13:11
Inspirador de Profetas
Jr. 3:15
Ef. 4:11
At. 20:28
Supridor de Ministérios à Igreja
II Ts. 2:13
Tt. 3:4-6
I Pe. 1:2
Salvador

Extraído da Tese de Mestrado de Ricardo Ribeiro