sábado, 21 de dezembro de 2013

Marco Feliciano confirma possível candidatura à presidência da republica

DIÁRIO DA MANHÃ
JÉSSICA GONÇALVES
Enviado em 21/10/2013 às 17h45

O pastor, deputado federal e presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), confirmou que pode se candidatar à presidência da República nas eleições de 2014. Em entrevista ao jornal 'Folha de Pernambuco', Feliciano destacou que se considera um símbolo da fé cristã e dos conservadores. 
O deputado acredita que o seu perfil é capaz de agregar evangélicos, católicos e espíritas principalmente em relação a questões como aborto e casamento gay. Apesar da possibilidade, Feliciano explicou que o seu partido já tem um candidato à presidência, o pastor Everaldo Pereira, porém Everaldo disse, em reunião, que se sua campanha não decolar até março ele desistirá da candidatura. 
“Tudo pode acontecer. Me chegam informações de que a ouvidoria do partido recebe hoje uma média de mil ligações diárias. Dessas mil, 1001 são perguntando o motivo de eu não ser o candidato a presidente pelo partido. Então, eu não sei o que pode acontecer daqui pra frente”, argumentou Feliciano à 'Folha de Pernambuco'. 
O pastor revelou que a candidatura ao Senado também já foi cogitada, porém ele acredita que entre o Senado e a presidência, seria mais vantajoso a segunda opção. “O problema do Senado em São Paulo é que nós temos 30 milhões de eleitores e há uma vaga só. Então para ser eleito precisaria ter, no mínimo, de dez a 11 milhões de votos. Se eu sou candidato a presidente tendo isso eu entro para história. Divido qualquer campanha. Mando para segundo turno qualquer candidato”, explicou. 
Traído
Nas eleições de 2010, Marcos Feliciano fez campanha para eleição da presidente Dilma Rousseff (PT), entretanto ele assumiu que se sente traído pela presidente. Isso porque durante as eleições Dilma afirmou ser contra o aborto e, segundo Feliciano, garantiu que o 'governo dela não teria nada com a votação da Lei do Aborto' o que não ocorreu. 
“Fui traído com “T” maiúsculo. E não só isso. Não era para ser votada a Lei do Aborto, e, de fato, a Dilma não colocou a mão dela, mas o Supremo Tribunal Federal votou e aprovou o aborto dos anencéfalos”, criticou Feliciano.  
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O pastor destacou que dos 11 ministros que votaram o projeto, oito eram 'colocados pelo PT' e por isso ele considera que Dilma não fez nada para que a lei não fosse aprovada. “Alguém pode dizer que o Executivo e o Judiciário são poderes independentes, mas nós sabemos como isso funciona nesse país”, comentou.  O deputado ainda frisou que desde então se torvou uma “voz contra o governo do PT”. 
Apoio 
Marco Feliciano não sabe quem vai apoiar nas eleições presidenciais, caso ele não seja candidato. O pastor revelou que tem grande apreço por Eduardo Campos, governador de Pernambuco e possível candidato pelo PSB. Entretanto, destacou que tem um 'pequeno probleminha' com Marina Silva, recém-chegada ao PSB. 
“Em 2010 agregou para ela os votos dos evangélicos por causa da sua aparência, da maneira como ela se portou dizendo que era cristã da Assembleia de Deus, ou seja, protestante. Só que, quando questionada a cerca das ideologias cristã, sobre o aborto, Marina simplesmente disse que isso é uma questão de saúde pública”, esclareceu. 
Já em relação à Aécio Neves (PSDB), Feliciano confirmou que conhece um pouco da  história política dele e citou a vida de Tancredo Neves, avô do senador. 

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